05 Jun 2023 | Artigos
Autoconhecimento: o caminho para a liberdade
Jiddu Krishnamurti é um célebre pensador indiano do século XX. Em seus discursos, destacou a importância do autoconhecimento e da meditação. Antes de haver qualquer revolução social ou política, é preciso uma revolução interna do ser humano.
É inegável que nossa mente é influenciada pelo meio em que estamos inseridos, por tudo o que nos afeta: os livros que lemos, os alimentos que ingerimos, o clima, a tradição e inumeráveis desafios e reações. Contudo, a mente é capaz de minimizar as influências negativas, tanto as conscientes como as inconscientes.
Como?
Segundo Krishnamurti, a mente tem a capacidade de observar seu próprio funcionar entre passado-presente-futuro e, com isso, perceber as frestas, as oscilações entre os tempos. É nesse intervalo entre os pensamentos, nesse período de silêncio, que está a força da meditação.
Experienciar esse silêncio pode nos libertar dos condicionamentos. Nas palavras do autor: “Quando a mente não está dando continuidade ao pensamento, quando está num estado de quietude que não é induzido, que não é causado por coisa alguma, só então pode vir a liberdade”.
Neste sentido, não é exagero afirmar que a liberdade não está relacionada a conquistas ou objetos. Ela não está fora da gente, mas dentro. E a única maneira de alcançá-la de modo verdadeiro é mergulhando profundamente em nosso interior.